Meu nome é Patrícia, tenho 32 anos e tento engravidar há 3 anos. Como quase toda mulher, sempre tive o sonho de ter filhos. A meta mais importante da minha vida sempre foi engravidar. E sempre foi tudo muito certinho comigo: nunca tive atraso menstrual, nunca tive qualquer problema ginecológico, nunca fiz nenhuma cirurgia, nunca usei drogas ou bebida alcóolica etc. Achava que quando eu quisesse conseguiria engravidar.
Então, um ano e sete meses depois de casada, em uma viagem maravilhosa de comemoração atrasada de um ano de casamento, eu e meu marido resolvemos ter nossos filhos. E passou o primeiro mês e... não engravidei! Tudo bem, quem engravida de primeira né? Segundo mês e... não engravidei.
Como achava que seria rápido, pois não tinha nenhum problema e, depois de meu marido falar que os pais deles tiveram que tomar um remedinho para engravidar, decidi que após o terceiro mês de tentativa conversaríamos com um ginecologista especializado em reprodução. E foi o que fizemos. O médico disse que só se inicia tratamento para engravidar após um ano de tentativas, mas que poderíamos fazer alguns exames masculinos, que eram fáceis e não invasivos, para adiantar.
Meu marido fez seu primeiro espermograma: deu bem alterado tanto com relação à quantidade quanto com relação ao Kruger. O médico mandou repetir novamente o exame no mês seguinte. Entretanto, nesse intervalo, tive um pequeno atraso menstrual. Como nunca atrasava e estava tentando engravidar, fiz o teste (fiz o beta) e deu positivo. Ficamos felizes e enviamos o exame ao médico que mandou repetir o exame dois dias após. Repetimos o exame de sangue para confirmar a gravidez e o beta não aumentou, pelo contrário, começou a diminuir. Ficamos arrasados.
Tivemos uma gravidez bioquímica. Ficamos arrasados...
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