Cegonha

Cegonha

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Segunda FIV

O médico resolveu fazer o protocolo logo, usando o puregon.

Acrescentamos, a partir de 1º de julho, um gel de testosterona para passar na barriga (gel de propionato de testosterona a 1% - mandei manipular). A partir do dia 13 de julho comecei a aplicar o Lupron, uma vez ao dia, de forma subcutânea, na dose de 0,5 mg, ou seja, na marca 10 das seringas que vem no kit).

O lupron tem efeito semelhante ao do Cetrotide, mas deve ser usado antes da menstruação (ele pode atrasá-la). No segundo dia da menstruação fiz US transvaginal e exame de sangue para medir o estradiol e a progesterona, para avaliar as chances de termos uma boa ovulação e se não haveria cistos nos ovários.

No dia 22 de julho iniciei com o puregon 200 UI para estimular a ovulação, todos os dias pela manhã e reduzimos a dose diária de lupron pela metade (marca 5 da seringa). No 5º dia do uso do Puregon (dia 26 de julho) fiz o 1º US para avaliar a evolução dos folículos.

Tomei o ovidrel no dia 31 de julho e fui para a retirada dos óvulos no dia 02 de agosto de 2013. Eu continuei tomando o materfolic e iniciei o materna. Fui proibida de usar aspirina e de praticar exercícios físicos durante o tratamento. Por insistência minha, comecei também o Ovusitol, pois li na internet que ajudava na fertilidade. Meu marido acrescentou o centrum e a vitamina E.

Necessária a abstinência de ejaculações por 2 a 5 dias.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Primeira FIV - Fertilização in Vitro

Eu não sei o que houve com o médico, mas ele resolveu iniciar minha fiv pelo protocolo curto com menopur. Eu não tinha respondido bem ao menopur, por que começar por ele? Não sei... só sei que tomei as injeções certinho, mas respondi mal à medicação: apenas 3 folículos...

Usei 21 caixas de Menopur, 3 de cetrotide e 1 de ovidrel. No dia da punção, porém, apareceram mais dois: foram aspirados 5 óvulos e todos estavam maduros. Porém, infelizmente, nenhum deles fertilizou!

O problema poderia ser do óvulo ou do espermatozoide, mas o médico achou que era do óvulo, pois sequer fecundou e não tinham boa aparência. Ademais, meu anti-mulleriano estava muito baixo, o que indicaria uma falência ovariana precoce e, os óvulos que me restavam deveriam ser de baixa qualidade. Ele nos disse então, que poderíamos fazer uma segunda tentativa, para ver se tinha sido um ciclo atípico ou se era uma tendência produzir óvulos de má qualidade.

Se acontecesse novamente, a indicação seria a ovodoação. Vocês podem imaginar o quanto fiquei arrasada... o quanto chorei e o quanto senti raiva. Raiva porque se minha reserva era baixa, por que iniciamos o tratamento pela inseminação artificial? Para sofrer mais e gastar mais dinheiro? Foi horrível... mas, resolvemos fazer a segunda tentativa, mudando o protocolo.