Pareceu dar tudo certo dessa vez. Tive 10 óvulos fertilizados e 5 blastocistos! Nossa, que alegria!!!
Eu sabia que o problema havia sido o menopur e que eu poderia ainda produzir óvulos de boa qualidade.
Para evitar ainda mais sofrimento e ter o risco de não dar certo ou de acontecer um aborto, para aumentar as chances de tudo dar certo, resolvemos, junto com o médico, fazer o CGH – a biópsia do embrião para detectar eventuais anormalidades dos embriões e, então, implantaríamos os perfeitos, com taxas altíssimas de implantação.
Pois não é que aconteceu o contrário e hoje me arrependo de fazer essa biopsia. Explicarei: Dos cinco blastocistos, 3 não estavam aptos e, nos outros dois, houve ausência de DNA e o exame não pôde ser realizado. Pois é... nunca tinha ouvido falar nesse resultado. Fiquei MUITO chateada. Meus embriões foram congelados, pois não era possível esperar mais e uma nova tentativa do exame seria feita no próximo ciclo, quando então eu faria a transferência em seguida. Quando eles foram descongelados, uma nova biopsia foi feita e apenas um estava perfeito. Era um menino. Fiz a transferência do meu embrião perfeito biopsiado duas vezes.
O dia da transferência foi horrível... Bebi muita água, pois disseram que o médico tinha que ter uma boa visão do útero para colocar os embriões no lugar certinho e, para isso, a bexiga tinha que estar cheia. Além de beber muita água, acho que o nervoso me deu mais vontade de ir ao banheiro. No momento da transferência, embora o médico tenha tentado me distrair, não consegui relaxar, pois até dor estava sentindo de tanta vontade de fazer xixi. Fiquei segurando por muito tempo e não aguentei esperar mais 20 minutos após a transferência, pois estava contraindo muito o útero. Foi então que me trouxeram a comadre e eu aliviei só um pouco minha aflição, pois minha barriga estava tão cheia que a vontade era de ficar fazendo xixi por muito tempo.
Quando voltamos para casa, não estava aguentando de vontade de ir ao banheiro e passei um nervoso inacreditável. Chorei muito! Foi horrível... muito pior que a coleta. Não tenho dúvida que na próxima transferência não tomarei tanta água e que farei com anestesia.
Quando a biopsia, nunca mais quero fazer... além da possibilidade de ela dizer que um embrião bom possui algum tipo de anomalia, é um procedimento invasivo, que pode sim prejudicar o embrião... ainda mais quando feita duas vezes!
Tive algumas dores bem fortes e acreditamos que tivéssemos conseguido. Porém, mais uma vez, infelizmente não deu certo. A explicação? Não se sabe se foi a biopsia, o nervoso, tudo junto... a verdade é que ainda não era a hora certa.
Este é meu diário abordando as dificuldades que tive para engravidar, com inseminação artificial, FIV - fertilização in vitro, reprodução assistida, tratamento de fertilidade, e toda a carga psicológica a que estive sujeita durante esse período. Compartilho o relato até a data do meu positivo e estou à disposição para ajudar no que eu puder, seja com palavras, seja com os procedimentos que eu fiz e deram certo, seja com indicações.
Cegonha

sexta-feira, 2 de agosto de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
A Segunda FIV
O médico resolveu fazer o protocolo logo, usando o puregon.
Acrescentamos, a partir de 1º de julho, um gel de testosterona para passar na barriga (gel de propionato de testosterona a 1% - mandei manipular). A partir do dia 13 de julho comecei a aplicar o Lupron, uma vez ao dia, de forma subcutânea, na dose de 0,5 mg, ou seja, na marca 10 das seringas que vem no kit).
O lupron tem efeito semelhante ao do Cetrotide, mas deve ser usado antes da menstruação (ele pode atrasá-la). No segundo dia da menstruação fiz US transvaginal e exame de sangue para medir o estradiol e a progesterona, para avaliar as chances de termos uma boa ovulação e se não haveria cistos nos ovários.
No dia 22 de julho iniciei com o puregon 200 UI para estimular a ovulação, todos os dias pela manhã e reduzimos a dose diária de lupron pela metade (marca 5 da seringa). No 5º dia do uso do Puregon (dia 26 de julho) fiz o 1º US para avaliar a evolução dos folículos.
Tomei o ovidrel no dia 31 de julho e fui para a retirada dos óvulos no dia 02 de agosto de 2013. Eu continuei tomando o materfolic e iniciei o materna. Fui proibida de usar aspirina e de praticar exercícios físicos durante o tratamento. Por insistência minha, comecei também o Ovusitol, pois li na internet que ajudava na fertilidade. Meu marido acrescentou o centrum e a vitamina E.
Necessária a abstinência de ejaculações por 2 a 5 dias.
Acrescentamos, a partir de 1º de julho, um gel de testosterona para passar na barriga (gel de propionato de testosterona a 1% - mandei manipular). A partir do dia 13 de julho comecei a aplicar o Lupron, uma vez ao dia, de forma subcutânea, na dose de 0,5 mg, ou seja, na marca 10 das seringas que vem no kit).
O lupron tem efeito semelhante ao do Cetrotide, mas deve ser usado antes da menstruação (ele pode atrasá-la). No segundo dia da menstruação fiz US transvaginal e exame de sangue para medir o estradiol e a progesterona, para avaliar as chances de termos uma boa ovulação e se não haveria cistos nos ovários.
No dia 22 de julho iniciei com o puregon 200 UI para estimular a ovulação, todos os dias pela manhã e reduzimos a dose diária de lupron pela metade (marca 5 da seringa). No 5º dia do uso do Puregon (dia 26 de julho) fiz o 1º US para avaliar a evolução dos folículos.
Tomei o ovidrel no dia 31 de julho e fui para a retirada dos óvulos no dia 02 de agosto de 2013. Eu continuei tomando o materfolic e iniciei o materna. Fui proibida de usar aspirina e de praticar exercícios físicos durante o tratamento. Por insistência minha, comecei também o Ovusitol, pois li na internet que ajudava na fertilidade. Meu marido acrescentou o centrum e a vitamina E.
Necessária a abstinência de ejaculações por 2 a 5 dias.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
A Primeira FIV - Fertilização in Vitro
Eu não sei o que houve com o médico, mas ele resolveu iniciar minha fiv pelo protocolo curto com menopur. Eu não tinha respondido bem ao menopur, por que começar por ele? Não sei... só sei que tomei as injeções certinho, mas respondi mal à medicação: apenas 3 folículos...
Usei 21 caixas de Menopur, 3 de cetrotide e 1 de ovidrel. No dia da punção, porém, apareceram mais dois: foram aspirados 5 óvulos e todos estavam maduros. Porém, infelizmente, nenhum deles fertilizou!
O problema poderia ser do óvulo ou do espermatozoide, mas o médico achou que era do óvulo, pois sequer fecundou e não tinham boa aparência. Ademais, meu anti-mulleriano estava muito baixo, o que indicaria uma falência ovariana precoce e, os óvulos que me restavam deveriam ser de baixa qualidade. Ele nos disse então, que poderíamos fazer uma segunda tentativa, para ver se tinha sido um ciclo atípico ou se era uma tendência produzir óvulos de má qualidade.
Se acontecesse novamente, a indicação seria a ovodoação. Vocês podem imaginar o quanto fiquei arrasada... o quanto chorei e o quanto senti raiva. Raiva porque se minha reserva era baixa, por que iniciamos o tratamento pela inseminação artificial? Para sofrer mais e gastar mais dinheiro? Foi horrível... mas, resolvemos fazer a segunda tentativa, mudando o protocolo.
Usei 21 caixas de Menopur, 3 de cetrotide e 1 de ovidrel. No dia da punção, porém, apareceram mais dois: foram aspirados 5 óvulos e todos estavam maduros. Porém, infelizmente, nenhum deles fertilizou!
O problema poderia ser do óvulo ou do espermatozoide, mas o médico achou que era do óvulo, pois sequer fecundou e não tinham boa aparência. Ademais, meu anti-mulleriano estava muito baixo, o que indicaria uma falência ovariana precoce e, os óvulos que me restavam deveriam ser de baixa qualidade. Ele nos disse então, que poderíamos fazer uma segunda tentativa, para ver se tinha sido um ciclo atípico ou se era uma tendência produzir óvulos de má qualidade.
Se acontecesse novamente, a indicação seria a ovodoação. Vocês podem imaginar o quanto fiquei arrasada... o quanto chorei e o quanto senti raiva. Raiva porque se minha reserva era baixa, por que iniciamos o tratamento pela inseminação artificial? Para sofrer mais e gastar mais dinheiro? Foi horrível... mas, resolvemos fazer a segunda tentativa, mudando o protocolo.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Segunda Inseminação Artificial
Fizemos então a segunda tentativa, com puregon (usamos 2 Puregon Pen 300 e 1 ovidrel). A resposta foi melhor: dois folículos – um do lado direito e outro do lado esquerdo – melhor impossível; é o que se deseja para a inseminação. Mas, infelizmente, não deu certo novamente. Que tristeza passamos! Mas seguimos em frente. Decidi, então, que não faria a terceira tentativa, que queria começar logo a FIV. Meu marido não queria muito, mas acabou concordando. O médico também.
Foi o que fizemos: iniciamos a fertilização in vitro.
Foi o que fizemos: iniciamos a fertilização in vitro.
domingo, 10 de março de 2013
Primeira Inseminação Artificial
Comecei usando o menopur 75 no 3º dia do ciclo e meu marido estava tomando clomid. Não respondi muito bem – tive apenas um folículo no ovário direito. Fizemos a inseminação e não deu certo. O médico falou que deveríamos tentar mais duas vezes, pois apenas após 3 tentativas poderíamos dizer que não deu certo o tratamento.
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